Ao pensar no termo PILARES, logo nos vem a mente uma estrutura onde os pilares são o suporte, aqueles que mantém em pé tudo o que faz parte daquela estrutura. Trago este termo para refletir sobre o papel do PAI, uma vez que o mês de agosto é dedicado a essa figura tão importante para a família e para a sociedade.
O pai é aquele que chega para estabelecer as primeiras relações com o filho, além da mãe. Houve o tempo em que a figura paterna era autoritária, sem expressão de sentimentos e afeto. No entanto, tínhamos uma imagem do pai que movia o mundo para garantir o sustento de seus rebentos, o que se pode considerar como uma prova de amor. E, na hierarquia das relações familiares, sua palavra e postura eram ordens, ninguém ousava contestar.
Os tempos mudaram e hoje a imagem da figura paterna também mudou de forma considerável. Vemos pais que são verdadeiros presentes na vida dos filhos. Além de prover o sustento, e é claro, agora também partilhado com a esposa, fazem questão de estar presentes desde o nascimento do filho, acompanham seu crescimento, partilham das tarefas diárias, até fralda trocam, preparam o lanchinho, levam para a escola, curtem a vida juntamente com os filhos, sofrem quando adoecem. É bonito ver quando isso acontece. E facilmente se percebe na criança que tem essa relação em casa.
Mas se antes, com os pais de outrora, considerava-se via de regra quanto ao seu papel, hoje embora tenhamos um modelo ideal da figura paterna, perdeu-se a via de regra. Infelizmente os pais responsáveis não são a maioria. Nem todos tem a noção do compromisso da paternidade. Muitas vezes por uma simples aventura comprometem a estrutura familiar e abandonam seus filhos como se fossem seres auto suficientes.
Muitos até, por força da lei, dispõe uma parte de seu salário para o sustento do filho até que ele atinja maioridade e muitos nem isso fazem. E as crianças e jovens que passam por isso, também revelam facilmente as consequências desse abandono. Reafirmo aqui o que sempre falo aos pais que vivem nessa condição, separados dos filhos: PENSÃO ALIMENTÍCIA NÃO SUBSTITUI PATERNIDADE.
Assim como eu, acredito que também você que não tem mais o pai presente, por força da natureza, lembramos o quanto eles foram e continuam sendo os pilares em nossa vida. Suas virtudes, seus valores, suas crenças, seu agir, suas lutas, tudo reflete na pessoa que somos hoje. Como sou grata ao meu velho pai por tudo o que fez por mim e por meus irmãos. Uma referência que tenho para construir meus caminhos de forma clara e segura.
Convido a você para refletir sobre a importância desse PILAR na estrutura familiar e na sociedade.
Meu cumprimento sincero e afetuoso aos PAIS PILARES! Seus rebentos serão verdadeiros tesouros em sua vida!
Aos Pais ALMABER que são verdadeiros exemplos na edificação dos valores espirituais, tão carentes neste mundo secular, a nossa gratidão!
Maria Madalena Schiessl Moreira
Coordenação Zonal Sul/SC
