O milagre de Santa Bernarda que reestabeleceu a saúde de Larissa Brunetto Benetti

Ao longo dos últimos anos são frequentes os relatos de graças alcançadas por meio de intercessões de Santa Maria Bernarda. Abaixo, traremos o caso da Larissa Brunetto Benetti, uma jovem que vive em Xanxerê/Santa Catarina.

Larissa foi acometida em 2016 por um grave mal de saúde. A doença, que ainda não pode ser identificada, a levou para um leito de UTI. Na luta pela vida dela, uma relíquia de Santa Maria Bernarda foi colocada debaixo do seu travesseiro. Eis que em poucos dias o cenário de incertezas se transformou em esperança e recuperação.

Larissa com a relíquia de Santa Maria Bernarda (Foto: Arquivo Pessoal)

Saiba mais detalhes dessa história no relato completo escrito pela própria Larissa:

Sou testemunha que Deus nos reserva grandes milagres, os quais são realizados por intercessão de mensageiros divinos dotados de fé, esperança e amor ao próximo como a missão da Santa Madre Bernarda nos revelou.

A minha história de intercessão de cura e milagre desta Santa protetora na terra e nossa intercessora no céu ocorreu em 2016, quando eu tinha 22 anos de idade. Sem saber precisamente a data de início desse drama e sem nunca ter adoecido, comecei apresentar sintomas leves de dores musculares, vômitos e diarreias, o que levava a crer que se tratava de uma simples virose.

No entanto, o tratamento não surtiu efeito e os sintomas pioravam a cada dia, até que, na madrugada do dia 22/09/2016, uma quinta-feira, não suportando mais as dores em todo o meu corpo, sendo que as mais intensas eram no peito, além de apresentar dificuldades em respirar e não suportar o meu próprio peso, meus pais me levaram ao Hospital Regional São Paulo, de Xanxerê/Santa Catarina, onde fui, imediatamente, atendida por uma enorme equipe de profissionais da saúde.

Não lembro exatamente quantos médicos, enfermeiros entre outros profissionais me atenderam na ocasião. Recordo, apenas, que haviam especialistas de inúmeras as áreas: clínicos gerais, cardiologistas, urologistas, pneumologistas, dermatologistas, reumatologistas, entre outros. Entretanto, apesar do empenho e dedicação de todos, os quais não mediram esforços, nenhum deles conseguiu diagnosticar, exatamente, o que estava debilitando minha saúde. Haviam inúmeras suspeitas, mas nenhuma se enquadrava nos sintomas que eu apresentava.

Diante à dificuldade de identificar a doença que me acometia e devido ao agravamento do meu quadro clínico, que piorava com o passar do tempo, os médicos começaram a realizar o tratamento observando os sintomas que eu apresentava. Até que, no dia 30/09/2016, em uma terça-feira, fui levada às pressas para a UTI, pois minha saúde estava totalmente debilitada, necessitando de tratamento intensivo e, no mesmo dia, fui induzida ao coma.

Considerando que o meu estado clínico continuava se agravando, no dia seguinte, os médicos começaram a preparar minha família e meu esposo, que na época era meu namorado, para o pior, pois as minhas chances de sobreviver eram mínimas e o que restava a eles era, apenas, rezar por um milagre.

Diante a situação relatada pelos médicos, minha família, amigos e até desconhecidos, passaram a rezar pedindo a Graça de Deus. Momento que fui presenteada, por uma amiga muito especial, a Irmã Rosangela Cenci, com a relíquia da Santa Madre Bernarda, a qual foi colocada embaixo do meu travesseiro no leito da UTI.

Durante 14 dias na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), toda a equipe do Hospital Regional São Paulo, que era liderada pelo Dr. Jenner Guerra de Macedo e pelo Dr. Mário Augusto Marques, não mediram esforços para salvar minha vida e, ainda, sem um diagnóstico preciso da doença, continuaram tratando todos os sintomas que eu apresentava.

Assim, contrariando todas as expectativas e, certamente, por intercessão da mensageira e milagreira Santa Madre Bernarda, que iluminou e auxiliou os profissionais da saúde com o conhecimento necessário para realizar, dentre outros procedimentos a traqueostomia, a qual resultou positivamente e, da mesma forma que a doença me debilitou rapidamente, minha recuperação, também, foi extraordinária.

Após muitos dias de luta contra uma doença, até o momento desconhecida, no dia 04/10/2016, uma terça-feira, data que homenageamos São Francisco de Assis, fui agraciada com uma “nova oportunidade” de viver e continuar a escrever minha história. Replicando trecho da oração deste Santo Milagreiro que diz “Onde houver Desespero, que eu leve a Esperança”, representa, exatamente, o momento vivido.

Agraciada pelo milagre, com o passar dos dias, o meu corpo demostrava sinais de recuperação e, no dia 10/10/2016, em uma segunda-feira, tive alta da UTI e fui levada para o quarto, aonde permaneci apenas um dia, sendo que, no dia seguinte (11/10/2016) recebi a notícia que teria alta do hospital e poderia continuar o tratamento em casa, embora, ainda muito debilitada.

Assim, retornei para minha casa, junto de minha família, carregando a relíquia da Santa Madre Bernarda, a qual permanece comigo até hoje, me protegendo e abençoando meu caminho.

Para a surpresa de todos, após a alta hospitalar, as únicas indicações médicas eram fazer uso de, apenas, um medicamente, o qual utilizei até janeiro de 2017, além de realizar tratamento fisioterápico para restabelecer, principalmente, minha musculatura pulmonar e cardíaca.

Ainda, no hospital, foi realizado biopsia para tentar identificar a doença, mas foi somente possível concluir que se trata de uma Doença Autoimune, sendo que o diagnóstico não foi conclusivo, apenas, sugestivo a rabdomiólise.

Por tais razões, durante aproximadamente 5 anos realizei exames periódicos para monitorar o CPK, pois, de acordo com a orientação médica, é o único exame que poderá identificar uma eventual nova manifestação da doença.

Em 2021, na busca de identificar a doença que me acometeu e prevenir novas manifestações, apesar de não apresentar nenhum sintoma, consultei alguns médicos especialistas e realizei inúmeros exames clínicos. No entanto, novamente, não foi possível diagnosticar a doença misteriosa que mudou minha vida.

Os exames genéticos apenas revelaram que possuo alteração cromossômica que sugerem a Doença de Behçet, todavia, o diagnóstico deve estar associado alguns sintomas, os quais não são similares àqueles que me acometeram no passado. De forma que continuo sem identificar a doença.

Não sabemos, ao certo, se a minha recuperação extraordinária foi em razão da minha força de viver e positivismo ou da dedicação dos profissionais da saúde ou as inúmeras orações realizadas por diversas crenças religiosas ou pensamentos e energias positivas direcionadas.

No entanto, acredito que tudo contribuiu para esse milagre Divino, principalmente, a graça concedida pela Santa Madre Bernarda no dia de São Francisco de Assis, por esse motivo agradeço todos os dias a Deus e aqueles que dedicaram seu tempo trabalhando, rezando ou transmitindo pensamentos positivos em prol da minha saúde.

A solidariedade das pessoas é algo maravilho, pois no momento mais difícil, é que encontramos pessoas especiais que permanecem ao nosso lado, rezando, ajudando, apoiando ou até mesmo oferecendo ajuda no trabalho. Isso é gratificante! Rezo e agradeço todos os dias por tudo e por todos!

Tudo isso, me ensinou inúmeras lições que levo para a minha vida, a principal é ter Fé e Esperança, pois milagres podem acontecer. Assim, por intercessão da Santa Madre Bernarda, que é mensageira de Deus na terra, juntamente com São Francisco de Assis, continuo o meu legado seguindo as lições contidas na oração desse último Santo milagreiro, “Onde houver Tristeza, que eu leve a Alegria.”

Por isso, vivo intensamente e aproveito cada momento da minha vida, da melhor forma possível, pois não sei o dia de amanhã.

Larissa Brunetto Benetti |Dezembro de 2022

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Cristine Maraga

Cristine Maraga